A Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas nasceu a 28 de Junho de 2001, como Associação Cultural, sem fins lucrativos, e tem como finalidade principal a promoção, divulgação e defesa da Gastronomia Nacional Portuguesa.
A FPCG
A existência de um grande número de confrarias gastronómicas em Portugal obriga a que a actuação da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas seja capaz, séria, responsável e activa num desempenho e numa representação que orgulhe todo o movimento nacional. Na verdade, a existência de uma estrutura que reúna a diversidade é uma exigência tanto mais real quanto maior é a importância da actuação das confrarias e a expectativa quanto ao seu contributo para a sociedade. As muitas actividades, projectos, trabalhos, desenvolvidas pelas confrarias correspondem a um esforço de afirmação que a FPCG deve acompanhar e deve saber corresponder. Sabemos que a nossa instituição será tão mais forte e sólida quanto a validade e reconhecimento das suas associadas, por isso, é preciso dignificar a presença das confrarias, reconhecer o seu trabalho e perceber a importância cultural, económica e histórica da gastronomia, motivo de existência de tantas confrarias.
A razão de existência da FPCG é e será, sempre, todo o conjunto de confrarias gastronómicas que envolve o nosso país, que o enche de cor com os seus trajes, que o dinamiza com as suas actividades e que o preenche de significado com a recuperação de tradições gastronómicas que são o mote para descobrir uma identidade, muitas vezes, perdida, dissolvida no tempo e no espaço. A FPCG quer projectar no presente e no futuro todo o trabalho realizado e abrir novos caminhos de acção a todos as confrarias que sabem olhar o futuro das comunidades como algo em movimento que nunca deve ser desperdiçado.
Pela gastronomia, pelas confrarias, pela FPCG!.
Órgão Sociais da FPCG
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
Presidente: Confraria das Almas Santas da Areosa e do Leitão – Joaquim Alves de Almeida
Secretários:
Confraria Gastronómica dos “Gastrónomos dos Açores” – José Nunes
Confraria Gastronómica do Cabrito e da Serra do Caramulo - António Dias
Suplentes:
Confraria Gastronómica “O Moliceiro”- Emília Vaz Pereira
Confraria da Fogaça da Feira – Joaquim Gonçalves
CONSELHO DIRECTIVO
Presidente: Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal – Olga Cavaleiro
Vice-Presidentes:
Confraria do Queijo da Serra da Estrela - Pedro Couceiro
Confraria dos Carolos e Papas de Milho - João Figueiredo
Confraria do Anho Assado com Arroz de Forno – Luís Brás
Confraria da Broa d´Avanca – Manuel Firmino Dias
Confraria Gastronómica das Saínhas de Vagos – Filomena Grave
Confraria do Presunto e da Cebola do Vale do Sousa - Manuel Fernando
Suplentes:
Confraria dos Sabores da Abóbora – Fátima Ritto
Real Confraria do Maranho - Paula Nunes
CONSELHO FISCAL
Presidente: Confraria da Gastronomia do Ribatejo - José Marques
Relatores:
1º Relator – Confraria das Papas de S. Miguel – Lindolfo Ribeiro
2º Relator - Confraria do Bolo de Ançã - Jorge Amaral
Suplentes:
Confraria Gastronómica da Maçã Portuguesa – Francisco Oliva Telles
Confraria Gastronómica do Alentejo – Francisco Manuel Lamy Costa
A gastronomia é para nós uma paixão.
Por ela dedicamos, voluntariamente,
grande parte do nosso tempo disponível e indisponível.
Por ela, procuramos ser melhores no desempenho e na aproximação aos outros e às confrarias.
Por isso, interessa perceber a gastronomia sob todos os pontos de vista. Há que saborear a gastronomia na arte, na literatura, na história, na economia, na cultura, na política, na sociedade, na saúde, em suma, na vida e no múltiplo que esta implica.
Olga Cavaleiro
A Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas congrega no seu seio o vasto movimento confraternal gastronómico português de cerca de 80 confrarias que procuram enriquecer as comunidades locais com o seu trabalho de dinamização local. Instituída desde 2001, esta instituição tem procurado reforçar a importância das confrarias e do importante papel que desempenham nos contextos locais e, ainda, valorizar a importância da gastronomia enquanto elemento cultural, económico e histórico.
Num contexto de grande empenho e de grande esforço, é uma honra para a FPCG contar com confrarias tão dinâmicas e activas que compreendem a necessidade da agregação de forma a combater as dificuldades actuais contribuindo, simultaneamente, para uma evolução positiva da nossa economia e cultura.
A conquista de grandes metas leva-nos à necessidade de procurar manter o ritmo de afirmação e valorização do nosso movimento, por isso, há que trabalhar procurando superar o que já foi conseguido e angariado pelos nossos antecessores.
É muito importante uma relação activa e profícua com as diversas instituições sociais que nos rodeiam. Há que abrir caminhos, dialogar com as instituições e criar um trabalho conjunto onde todas as pessoas se revejam e se integram enriquecendo, multiplicando, potenciando o espírito e o trabalho das nossas confrarias. A FPCG quer ser a representante de todas as confrarias que com o seu trabalho orgulham a presença confraternal gastronómica portuguesa!
Revista Nona Arte
A revista "Nona Arte" ocupa um importante espaço na divulgação da actividade da FPCG. Procuramos através dela criar empatia com as confrarias e com o restante público. Por isso, para além das actividades que são desenvolvidas no âmbito da FPCG a nossa revista "Nona Arte" é também espaço para reflexão sobre a história da alimentação, sobre os rituais da alimentação, sobre a gastronomia e a literatura, sobre a civilidade associada à mesa, sobre a qualificação dos nossos produtos alimentares, etc.
Queremos que seja útil a quem a lê, que traga valor acrescentado a quem, num breve e rápido click, se dispõe a abrir a revista e desfolhá-la conhecendo o seu conteúdo. Queremos que seja rica, sumarenta, saborosa e traga informação que informe, divirta, elucide e espante quem a usufrui. A plenitude do nosso movimento tem de estar lá, tem de se sentir nas letras, nas frases, nos conteúdos, nos artigos, nas opiniões, nas fotos. Para isso, o nosso esforço vai no sentido de tornar a nossa publicação apelativa, bonita, rica, que seja, em suma, um orgulho para as confrarias e que estas também se sintam representadas no que lá se escreve. Esperamos que todos possam usufruir da riqueza da "Nona Arte" e a entendam como algo seu, um universo do qual cada uma das confrarias faz parte!